Me lembro de quando li a gaia ciência e Nietszche fala sobre como os homens medíocres de hoje pegam nos problemas com patas de rã. As patas de rã são escorregadias e tal afirmação significa que passamos a deixá-los de modo escorregadio escorrer por nossas mãos evitando o compromisso com as lutas de idéias.
Os dilemas, segundo Nietzsche, tornaram-se diletantes, ou seja, sem compromisso com a mudança da realidade concreta. Assim, o pensamento perdeu seu sentido originário, qual seja, o de ser uma indicação daquilo que devemos fazer. Tal fato é decorrência "do fim da história", um modo de interpretar o mundo ganhou a batalha e os outros aceitaram e abriram mão, ante à prática cotidiana, de utilizar das armas da palavra como meio para favorecer a dúvida.
Os argumentos pragmáticos, aqueles que oferecem razões para tomar decisões, são hoje orientados por uma visão de mundo que em seus conceitos caducos já não possuem o mesmo vigor e que por isto é obrigada a incluir em si as demandas de outros setores de opininão. Esta visão, racionalista e individualista, não é mais capaz de produzir consensos e, com isto, estruturar um projeto ecumênico de mundo que seja capaz de fornecer uma boa vida.
São estas evidências que nos mostram o retrocesso em relação à tese marxiana de que não é mais necessário interpretar o mundo, mas sim transformá-lo. De fato, neste momento, o que precisamos é ingressar na escola da dúvida e pôr em xeque a visão hegemônica com base num projeto alternativo.
Para tanto é preciso reestabelecer a relação com nossa tradição do pensamento e apropriarmo-nos de suas bandeiras na certeza de que com valores amplos e democráticos poderemos retirar o homem de seu quietismo histórico e mostrar que os dilemas podem ser resolvidos se formos capazes de lhes oferecer motivos para agir.
Para tanto é necessário recuperar a fertilidade dos pensamentos que fundamentaram nossa formação inicial e dar sequência às bandeiras iluministas que os capitalistas não foram capazes de cumprir. Seremos nós, socialistas, que daremos continuidade ao projeto de Igualdade, Liberdade e Fraternidade a partir de um projeto alternativo de realidade centrado numa relação harmônica do homem / mundo e também democrática porque ecumênica.
Por fim, isto será feito com ampliação da luta de idéias como mecanismo de reinterpretação da realidade e recolocação dos conceitos numa posição em que se valorize a interligação entre o indivíduo e a coletividade, ou seja, estabeleça um novo sistema de interpretar o mundo que priorize, novamente, a clareza do entendimento por meio do estabelecimento de um conteúdo genealógico que possa nos remeter ao conhecimento de nós mesmos. Estas serão as bases que permitirão interpretar o mundo e tratar com seriedade os problemas nos afastando do diletantismo.
Os dilemas, segundo Nietzsche, tornaram-se diletantes, ou seja, sem compromisso com a mudança da realidade concreta. Assim, o pensamento perdeu seu sentido originário, qual seja, o de ser uma indicação daquilo que devemos fazer. Tal fato é decorrência "do fim da história", um modo de interpretar o mundo ganhou a batalha e os outros aceitaram e abriram mão, ante à prática cotidiana, de utilizar das armas da palavra como meio para favorecer a dúvida.
Os argumentos pragmáticos, aqueles que oferecem razões para tomar decisões, são hoje orientados por uma visão de mundo que em seus conceitos caducos já não possuem o mesmo vigor e que por isto é obrigada a incluir em si as demandas de outros setores de opininão. Esta visão, racionalista e individualista, não é mais capaz de produzir consensos e, com isto, estruturar um projeto ecumênico de mundo que seja capaz de fornecer uma boa vida.
São estas evidências que nos mostram o retrocesso em relação à tese marxiana de que não é mais necessário interpretar o mundo, mas sim transformá-lo. De fato, neste momento, o que precisamos é ingressar na escola da dúvida e pôr em xeque a visão hegemônica com base num projeto alternativo.
Para tanto é preciso reestabelecer a relação com nossa tradição do pensamento e apropriarmo-nos de suas bandeiras na certeza de que com valores amplos e democráticos poderemos retirar o homem de seu quietismo histórico e mostrar que os dilemas podem ser resolvidos se formos capazes de lhes oferecer motivos para agir.
Para tanto é necessário recuperar a fertilidade dos pensamentos que fundamentaram nossa formação inicial e dar sequência às bandeiras iluministas que os capitalistas não foram capazes de cumprir. Seremos nós, socialistas, que daremos continuidade ao projeto de Igualdade, Liberdade e Fraternidade a partir de um projeto alternativo de realidade centrado numa relação harmônica do homem / mundo e também democrática porque ecumênica.
Por fim, isto será feito com ampliação da luta de idéias como mecanismo de reinterpretação da realidade e recolocação dos conceitos numa posição em que se valorize a interligação entre o indivíduo e a coletividade, ou seja, estabeleça um novo sistema de interpretar o mundo que priorize, novamente, a clareza do entendimento por meio do estabelecimento de um conteúdo genealógico que possa nos remeter ao conhecimento de nós mesmos. Estas serão as bases que permitirão interpretar o mundo e tratar com seriedade os problemas nos afastando do diletantismo.
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